domingo, 25 de outubro de 2009

Já Volto.


sábado, 24 de outubro de 2009

Sem Dúvida.

Mas, como ele próprio afirmou ontem no lançamento do livro, se dúvidas houver é bom que as haja para que não esmoreça a discussão e com ela o valor maior que é a liberdade de expressão.

Ano Judicial

Na abertura do Ano Judicial, também fomos chamados a prestar um pequeno serviço. Que nunca nos falte Liberdade, Democracia e Justiça. Bom ano novo!

sábado, 10 de outubro de 2009

Excelente.

Já fazia falta uma 2ª Edição. Excelente iniciativa.

Combate À Pobreza?

Eu quero estar engado, mas parece-me que Cabo Verde aposta mais na pobreza do que no seu combate!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Nem Tudo O Que Luze...

(Em África o que pesa mesmo é a pobreza.)

Há qualquer coisa de errado nesta euforia. Nem discuto se o troféu é o troféu ou uma réplica, tanto faz. Para quem se baba com a grandeza dos negócios da FIFA e da Coca-cola, dos seus perdidos amores pelos pobres, deve achá-lo mesmo genuíno. O que eu não compreendo é que o meu Presidente símbolo vivo da independência de uma cultura de dignidade, muito mais antiga do que o folclore dessas instituições privadas, sirva de moldura a estes espectáculos comerciais para deslumbrar a pobreza. Eu gosto de futebol e bebo coca-cola, mas não gosto de correr a trás de foguetes. Pedro Pires, por razões de honestidade e sincera humildade, também não. Mas, pelos vistos à falta de melhor gosto e menos provincianismo, a corte não dispensa estes números de circo.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Queima-Bocas.

Malaguetas de Fontes Almeida, a única coisa que faz suar o Diabo.

sábado, 3 de outubro de 2009

Poilão, Hoje.

Ao contrário do que têm noticiado os telejornais e demais declarações até com a presença do Embaixador Chinês, não é verdade que a barragem esteja quase cheia. Falta muito. Mesmo muito. Mesmo que chovesse outra vez o que choveu este ano a barragem não enchia. Daqui por diante, 10 cm a mais no nível de água corresponderá a uma quantidade de água incomparavelmente maior do que os últimos 10 cm. Não fosse o espaço a ocupar em forma de cone invertido. Mas enfim, tirando a propaganda política à obra eu também quero que a barragem encha. Mas não vai encher tão cedo. Compreende-se, não é a Natureza que vai a votos.


Talvez seja disparate meu, ou ignorância, mas não me parece normal que uma barragem tenha uma fissura por onde perde água

Foi um belo passeio. Por toda a parte muito milho. Que a benção se repita por muitos anos.


(clique nas fotografias para ampliar)




sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Salvar Vidas.

Por mero acaso encontrei no pátio de um serviço público uma poça com pouca água onde se agitavam aflitos estes girinos. Em redor muitas outras poças secas continham milhares de girinos mortos e ressequidos. Recolhi os que pude e muitos outros tiveram a morte como destino. Os ovos enterrados desde o ano passado eclodiram com as chuvas, mas as hipóteses de sobrevivência são quase nulas e daqui por muito poucos anos extinguir-se-ão desta área. O asfalto e a construção estão a ocupar rapidamente o lugar onde durante séculos viveram. Lembro-me do coaxar das rãs pelas noites quentes por esta altura em toda a zona da Fazenda no ano de 1990, isto é, ontem. A Praia cresceu contra tudo e contra todos: árvores, coqueiros, lençóis freáticos, rãs, aves e pessoas. Ninguém se importou ou sequer este foi alguma vez assunto de prosa ou púlpito para deputado da Nação. Que importância pode ter um charco com rãs comparado com uma torre de betão armado ou um asfalto? Nenhuma. E por não ter qualquer importância se destruirá toda a bela zona do Taiti, se destruiu a Praia Negra, se conspurca as ribeiras, se abatem árvores por toda a cidade, se despeja betão em terrenos agrícolas, se é tomado pelo pobre delírio de pensar que somos donos dos recursos naturais e das outras criaturas a quem achamos uma inútil piada.
Por este andar a nossa vez também chegará. Isolados de tudo quanto foram as nossas oportunidades de sobrevivência e bem-estar. A sorte destes girinos não dependeu da sua opção, mas a nossa sorte sempre esteve apenas nas nossas mãos. Talvez um dia a inteligência oriente o nosso destino e possamos de novo ouvir o coaxar das rãs numa noite estrelada. Entretanto estas vão morar na barragem do Poilão.