sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Livros


Um livro editado pela autora em 1998, Vanda Marques da Silva Monteiro, Bióloga, com a concepção gráfica de Valdemar Lopes e preparação, impressão e acabamento de M2-Artes Gráficas, Lda.
Com o patrocínio do Ministério do Mar, Gabinete do Secretário de Estado da Cultura.
Um bom trabalho e um excelente guia prático para quem "mexe" em peixe.

Lê-se na Introdução:

“Através da nossa actividade no domínio das pescas, ficamos convencidos da necessidade de um manual prático que permitisse a identificação das espécies desembarcadas mais frequentemente, pelo que, com intuito de satisfazer esse interesse do público relacionado com a pesca, dos amadores da história natural, dos investigadores e pessoas ligadas aos diversos graus de ensino, pensamos contribuir de algum modo com este trabalho.

A pesca em Cabo Verde é considerada como a base de sustentação de muitas famílias, contribuindo muito para a melhoria da dieta alimentar do povo e como fonte de divisas.

Seleccionamos, assim, 80 espécies, tendo em conta os peixes mais frequentemente desembarcados e com maior valor comercial em todo o país, os resultados das campanhas de investigação e a bibliografia disponível.

A sua descrição é simples e prática, acessível a todos os leitores que, de qualquer modo, se interessam pela fauna ictiológicas da região.

O principal objectivo é divulgar os nossos peixes e identificá-los, de modo a haver um intercâmbio de conhecimentos, não só com as pessoas que trabalham na área, mas também com entidades estrangeiras, seja qual for o interesse.

As fotografias, por si só, serão o melhor auxiliar para a identificação das espécies.

O nome científico indicado é o mais aceite nas bibliografias disponíveis, Os nomes vernáculos ingleses, espanhóis e franceses foram extraídos da nomenclatura adoptada pela FAO.

As espécies que apresentam gráficos de captura são as mais representativas nos desembarques, tanto em frequência e quantidade, como em valor económico. Entretanto, o gráfico não pretende mostrar as quantidades pescadas, mas, sim, a sua distribuição durante o ano”