E O Maio Aqui Tão Perto.
Enquanto rodava os slides do post anterior veio-me à memória uma pergunta que há muito fiz a mim mesmo: porque razão não há quem se interesse pela Ilha do Maio?
Quero dizer caboverdianos badios e não estrangeiros.
Haverá alguma explicação mas decerto não será fácil entender.
A Ilha do Maio dista de Santiago apenas 10 minutos de avião e duas horas de barco. Tem praias magníficas, tão magníficas como as que existem em qualquer país com praias magníficas. Tem espaço a perder de vista. É uma ilha pacata, saudável e onde o tempo corre a favor da vida, mas tem estado quase abandonada não fosse a recente descoberta feita por levas de forasteiros com ar ansioso que estão literalmente a ocupá-la.
É estranho. A burguesia e a classe média de Santiago nunca descobriram esta espantosa ilha. Nunca compraram terras, nem construíram, nem nunca foram descansar neste pequeno paraíso. Simplesmente ignoraram-na. Porquê? Porque lá não há nada? Mas isto só pode ser uma vantagem para quem está na sua terra e tem dinheiro.
Talvez a razão esteja presa nas raízes lusas e na elegância duma qualquer avenida de Lisboa. Ou talvez sejam ainda bem fortes as raízes rurais sempre avessas a praias de areia branca e ao cosmopolitismo. Quem sabe?
Quero dizer caboverdianos badios e não estrangeiros.
Haverá alguma explicação mas decerto não será fácil entender.
A Ilha do Maio dista de Santiago apenas 10 minutos de avião e duas horas de barco. Tem praias magníficas, tão magníficas como as que existem em qualquer país com praias magníficas. Tem espaço a perder de vista. É uma ilha pacata, saudável e onde o tempo corre a favor da vida, mas tem estado quase abandonada não fosse a recente descoberta feita por levas de forasteiros com ar ansioso que estão literalmente a ocupá-la.
É estranho. A burguesia e a classe média de Santiago nunca descobriram esta espantosa ilha. Nunca compraram terras, nem construíram, nem nunca foram descansar neste pequeno paraíso. Simplesmente ignoraram-na. Porquê? Porque lá não há nada? Mas isto só pode ser uma vantagem para quem está na sua terra e tem dinheiro.
Talvez a razão esteja presa nas raízes lusas e na elegância duma qualquer avenida de Lisboa. Ou talvez sejam ainda bem fortes as raízes rurais sempre avessas a praias de areia branca e ao cosmopolitismo. Quem sabe?