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No nosso entender, para que a globalização não seja um conceito mistificador, é preciso ter em conta que cada um de nós vive o global a partir de um local. Ou, por outra, que nenhum de nós se situa u-topicamente nem intemporalmente no mundo. Aliás, a noção de proxémica, resgatada por Abraham Moles, destina-se justamente a sublinhar que a nossa percepção do mundo é sempre obtida a partir de uma posição, portanto que a nossa visão é sempre um ponto de vista. Ou, se quisermos, a vista de um ponto. Puxando para o nosso tema, isso significa que as universidades mobilizam, seleccionam, transmitem e reformam o património universal de conhecimentos a partir de motivações locais, regionais e nacionais. Assim sendo, deve-se concluir que a essência da Universidade moderna não se compagina com o Mimetismo. Antes pelo contrário, se há traço que a distingue é precisamente o compromisso de a instituição universitária pensar o seu tempo e lugar.
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