terça-feira, 15 de abril de 2008

Kultura Torresminha

Só poderia ser escrita com K essa orgulhosa kultura que parece ter gasto duzentos mil contos, fora a energia consumida dizem, na última iluminação de Natal, que esbanja rios de dinheiro em festivais de rebuliço pimba a rodos para sustentar um negócio kultural donde se alimentam bem algumas pessoas auto denominadas genuínos herdeiros do Cabo Verde profundo. E as expos de nada e o dinheiro que vem e vai sem pés nem cabeça.
Nada resta para a Cultura. Nem um só tostão para uma banda filarmónica afinada ou sequer para o ensino da leitura e escrita musical, artes cénicas e tantas coisas fora do alcance das crianças. Aqui e ali e apenas com o entusiasmo das crianças, a paciência dos pais e a dedicação de alguns educadores que trabalham em condições deploráveis se vê sinais de Cultura. Se ao menos a kultura servisse torresminha sem kabelo, já era bom. Mas nem isso.

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