Manuela Jardim
“Manuela Jardim nasceu em Bolama, Guiné, em 1949.
Licenciada em escultura pela Escola superior de Belas Artes de Lisboa, em 1975. Frequentou os cursos de gravura, têxteis e decoração da Fundação Ricardo Espírito Santo e serigrafia no Institut National D’Eduction Populaire de Paris.
De
É autora de dois selos e um bloco filatélico comemorativo da visita de sua santidade o Papa João Paulo II à Guiné em 1990, da serigrafia comemorativa do Centenário do Aquário Vasco da Gama em 1998 e do quadro que serviu de divulgação ao Colóquio “Océan: archipel d’archipels” do Instituto Franco-Portugais em
Esta é a apresentação feita no excelente catálogo publicado pela Verney – livraria.galeria municipal da Câmara Municipal de Oeiras em 2006 por ocasião da exposição colectiva que integrou obras da Pintora, de Luís Vasconcelos (fotografia), Pedro Cunha (fotografia) e Germano Almeida (literatura).
Sublinho o último parágrafo da introdução à exposição assinada por Francisco Fragoso: “ (…) Com efeito, todas as experiências arvoram uma profunda preocupação pelos processos estéticos e expressivos, advindo daí como corolário lógico uma imensa necessidade de investigar a própria linguagem, pois que ser artista é sinónimo de criação e edificação de novos horizontes e novas perspectivas à própria realidade… em suma e, acima de tudo, é a mensagem de um poético chamamento, pleno de virtuosismo, conducente ao fortalecimento entre a vida e a arte.”
Para uma outra exposição intitulada Mar de Afectos feita mais tarde no Convento de S. José, Nelson Eurico Cabral testemunhou escrevendo: “ (…) A insularidade está intimamente ligada à obra de M. Jardim (…); a sua infância foi habitada por velas que chegam e outras que partem. Só que um dia uma delas partiu e nunca chegou. O mar de afectos é também memória da dor insular no mar das esperanças.”.