Boas Entradas!

2008

Haja saúde, trabalho e bem estar!

Bom Caminho.

Começa hoje o II Encontro de Jovens Investigadores Cabo-verdianos. Uma realização da maior importância para Cabo Verde. O rumo certo, o caminho do conhecimento, discussão e divulgação científica. O caminho da prosperidade.

Um Belo Desejo.

Glória!

Aos Irmãos. Ao Império da Fraternidade.

Convencidos

Convencidos estavam os organizadores da marcha contra a “insegurança” na Praia que não passou de um pequeno cortejo de uma vintena de alguns blogueres e seus amigos. A ideia não teve adesivo. Nem as vítimas dos thugs quiseram expor-se ao ar desagradável que soprava neste fim de tarde, porque se as vítimas são só aqueles protestantes então a Praia não é tão insegura como dizem. Pois, fazer passar mensagens é muito difícil porque é preciso cultura para as receber.

Convencido e muito esteve o Senhor Presidente da Câmara acompanhado de uma desafinada charanga a guiar a visita a uma exposição de cartazes intitulada “Expo Millennium 2007”, uma mostra estilizada das grandes obras que hão de engrandecer esta boa Capital de prédios volumosos e torres gigantes como no estrangeiro. Projecto da Câmara propriamente dita não vi nada… há sim, o estádio de futebol! Faz muita falta comparada com um mercado municipal, um parque de diversões infantil, um orfanato, escola de música, habitações sociais e outras coisas sem interesse.
Hoje esteve um dia triste e depois veio mais uma triste noite. Amanhã é outro dia.

Câmara Municipal Faxina, Não!

Em todas as cidades o lixo acumula-se depressa. De um dia para o outro. Quanto maior a cidade mais lixo, ou então quanto menor a eficiência na sua recolha mais se notam os amontoados e pior o cheiro.

A Praia Maria não foge à regra e muitos são os que não hesitam em queixar-se da ineficiência, ou pior, incompetência da nossa Câmara Municipal para executar tarefa de tamanha responsabilidade e importância. Estou de acordo, inteiramente de acordo.

À Câmara Municipal desta Praia Maria não deveria competir a tarefa da recolha e tratamento do lixo, como de tantas outras tarefas de saneamento.

A Câmara Municipal da Praia deveria apenas e tão só governar a Cidade.

Quando isto acontecer a Praia mudará de face e só por pontual contingência nos aperceberemos que o lixo nos pode incomodar, de um dia para o outro.

Quanto custa ao Município comprar camiões e viaturas, pneus, manter oficinas, contentores, gerir um pequeno exército de pessoas. E depois, renovar equipamentos e stocks e pessoas e contentores e… peças e… uma dor de cabeça maior que o Pico d’Antónia?

A nossa Praia Maria parece “suja” por isso e apenas por isso. Porque não é possível governar e executar!

Alguém, uma ou mais empresas privadas têm que tomar conta do assunto e fazer apenas isso: recolher e dar um bom destino ao lixo da Capital.

Não é necessário concurso internacional. Não nos faltam bons gestores, rapazes ambiciosos, imaginação e inteligência.

Falta-nos apenas mudar de política. O partido não importa.

A Câmara Municipal é para governar a Capital e não para ser faxina da Cidade.

O resultado está à vista e muitas criticas são feitas hoje à toa, por isso injustas apenas porque os procedimentos em matéria de saneamento não são os adequados. A Praia Maria pode mesmo ter outra pinta.

Contra Os Thugs, Marchar! Marchar!

Bastou que um bloguer experimentasse o fel dos caço-body para que se realize dia 14 um cortejo a chamar a atenção para a praga que vem incomodando Cabo Verde há vários anos.

Chatice e perigo à parte de se ser assaltado (já o fomos por 5 vezes e nunca levaram um frango, um peixe ou um kg de carne, só whisky, grogue e trocos) esse acontecimento tem uma virtude: muitos blogueres e comentadores disserem de sua justiça ou pelo menos deram-lhe atenção.
Culpas para a polícia, culpas para o governo, culpas para o Ministro da Administração Interna, culpas para ali e culpas para acolá. E soluções também, a mais fácil é povoar as ruas de polícia e tornar Lei mais dura, muito dura.
Só que há um pequeno problema no meio disto tudo: a origem da praga.
Esta praga não se combate com DDT mas mudando o estado da economia do País e a forma como vivem as pessoas nas fraldas da cidade.
A economia do País tem que promover a instalação de empresas de todo o tipo acabando com a ditadura dos impostos e o calvário da burocracia.
O Estado tem que ter a exacta medida do tamanho necessário e não esse monstro em forma de esgoto donde todos vivem.
Só por causa dos votos não se pode deixar as pessoas viverem umas por cima das outras em bairros clandestinos onde impera a mais vil das promiscuidades.
A sociedade não pode continuar a alimentar a maior das hipocrisias em relação à droga, essa ociosa ostentação de duplexs e potentes jeeeps de vidros fumados.
As noites cabo-verdianas têm que ter limite, os jovens e adolescentes não podem povoar as noites de eternas paródias, tem que haver um amanhã dia de trabalho.
Que se ilumine ruas, não é difícil. Que se reforce a vigilância policial, também não é difícil. Mas sobretudo que se definam programas de desenvolvimento económico, pelo menos quatro, todos eles simples: replantar Cabo Verde com Purgueira para a produção de biodiesel para que muita gente abandone a cidade e regresse ao mundo rural; se incentive a agricultura intensiva até na área da floricultura para exportação; se incentive e desenvolva a piscicultura como forma de melhorar a vida nas zonas ribeirinhas; que se construam habitações condignas para que as pessoas que moram entulhadas possam mudar de vida.
Se houver bonés e camisolas os thugs também estarão na manif para receber as suas.
A manifestação de sexta-feira será apenas um sinal de vida democrática. Oxalá esteja presente muita gente.

Os Africanos E Os Bordéis De Vacas

A vaca europeia recebe $900 por ano; mais do que o per capita de um africano médio.

(Mas a maior vaca é mesmo a vaca japonesa; recebe $2700 por ano).

Enquanto isto permanecer, nada feito. Podem fazer as cimeiras que quiserem. Mas enquanto uma vaca francesa receber quase mil dólares por ano, nada feito.

As nossas vacarias são bordéis. Quando olho para uma vacaria europeia, vejo um bordel de absoluta estupidez e, pior, injustiça absoluta, num continente que tem sempre a “justiça mundial” na boca.

Riquezas Roubadas

Kadhafi tem razão. Há muita riqueza roubada nas contas bancárias que o ditadores africanos têm na Suiça.

O Sono Cabo-verdiano

(Purgueiral em Salineiro - 100 ha)

Plantação efectuada pelo Ministério da Agricultura há vários anos no sentido de promover uma (cooperativa) pequena indústria de sabão. O objectivo não foi atingido e a plantação foi "abandonada". Mas a Purgueira não se importou e resistiu heroicamente. Nesta altura deixou cair as folhas e espera melhores dias, isto é, menos vento. O lugar é árido, pedrogoso e muito exposto ao vento. Toneladas de sementes estão espalhadas pelo chão. Este é o ouro verde que Cabo Verde teima desprezar.

Com Vista Para O Sucupira

Digam o que disserem mas esta obra é a valer. Em tudo o que ela possa significar: emblema, acrescento económico, afirmação de desenvolvimento e muitas outras rubricas. Mas há uma que ninguém fala, mas falo eu, que é a representação imediata e incontornável do mais comum dos provincianismos. Não a obra em si porque a peça está bem desenhada, naturalmente bem calculada, bem pensada e é, há de ser, uma bonita obra de arquitectura. Ninguém ficará indiferente à sua presença e daqui por cinquenta anos ninguém imaginará a cidade sem aquela “peça emblemática”.
O que ninguém duvida é que há nos praienses, em Santiago, em Cabo Verde, uma ansiedade escondida. O desejo de mudança nem que seja a olhos vistos. Com razão, porque mesmo com um governo municipal e um orçamento invejável, a Praia parece não ter dia de perder esta tonalidade de pobreza triste.
Daí a grande necessidade do anúncio “Praia Towers” e da bombástica notícia de que a Praia “irá ter as suas torres gémeas”, finalmente! “ Uma imagem emblemática” para o devir.
Aquela que seria a sua maior imagem emblemática: o asseio, a segurança, a história, a arborização, a luz e a forma dos edifícios, o bem-estar dos cidadãos, a urbanização, a Praia sonhada, a Capital culta e global, não aconteceu em 32 anos.
Para esta “imagem emblemática”, esta Praia Towers, real, concreta, calculada e distante porque do outro mundo, serão apenas necessários 2 anos.
Eu quero subir nas suas entranhas, deliciar-me com todas as ofertas, elogiar a obra e a inteligência e no último piso descansar e contemplar, com mágoa, esta cidade sempre adiada.

Prazeres De Neptuno

O Palácio-Sepúlcro

Uma visita ao palácio de Robert Mugabe

(Via Kontratempos)

Adivinha

Consta que a área disponível para o cultivo da Purgueira em Cabo Verde para a produção de biodiesel ultrapassará os 80.000 ha. Pergunta: quanto vai render a indústria do mel de abelha?

Nem Mais Nem Menos

Biodiesel saída para África, diz presidente de Cabo Verde

Prazeres De Neptuno

Caranguejo de Baía de Nª Senhora da Luz

Prazeres De Neptuno

Camarão de Baía de Nª Senhora da Luz

Silêncio. Eterno Silêncio.

Prazeres De Neptuno

Fundamental.

Para esta nossa Acanthocybium solandri (Serra) que se há-de defumar daqui por três dias, o tempero é também, como canta Heavy H numa bonita canção a propósito de um tema de amor: Fundamental!

Aniversário

A boneca da Catarina fez anos. Parabéns e longa vida!

Fios Da Vida

Sempre houve mentes prodigiosas. Mesmo entre as outras espécies que concorriam connosco num tempo em que vivíamos todos “presos por um fio”. Nós os sapiens sapiens sobrevivemos bafejados pela sorte de todas as improbabilidades. Podiam, hoje, coabitar muitas espécies mas não aconteceu. Ficamos só nós. Herdamos, de certeza, características comuns: a inquietação, a dúvida e o sonho. Todos nós estamos presos pelos fios das nossas vidas. Pelos fios de longínquos passados. Esta história de Stanislaw Lem sempre me fascinou.

Prazeres De Neptuno.

Serra defumada

Em Frente Cabo Verde!

Acabou, hoje, o Fórum Parlamentar “Segurança Energética, Energias Renováveis e Desenvolvimento”, um primeiro grande passo para o País se encontrar com o mais importante sector da economia pela urgência de atenção: a energia.

Não esteve uma plateia concorrida e tirando as duas mais importantes intervenções na minha opinião, a do Director Geral da Energia e a do Eng. José Furtado, a plateia e os conferencistas andaram um pouco “aos papéis”. Mas foi um Fórum da maior importância até pela sinceridade de alguns deputados que declararam ser a primeira vez que estavam a reflectir sobre o assunto.

Nada ficará como dantes, nem ninguém a partir de hoje na Casa Parlamentar ficará indiferente à “revolução verde” que importa proclamar. Do mesmo modo não estou certo acerca da disponibilidade do governo e em especial do Ministro da Economia que parece caminhar “ao lado” da questão. Mas talvez seja apenas, oxalá que sim, uma infundamentada incerteza minha.

Uma coisa é certa, como sempre defendi, o biodiesel do óleo de Purgueira é sem dúvida a alternativa “mais à mão” e a mais real a curto prazo entre todas as outras – a possibilidade de produzir 8.000 t/ano de biodisel a partir dos próximos 5 anos, é obra. E a acrescentar ao benefício energético que a Purgueira proporciona, podemos escrever o seu enorme benefício económico para as populações rurais. Do céu e da terra não poderia vir melhor!

A Assembleia Nacional está de parabéns pela iniciativa. Em frente Cabo Verde! Outras gerações estão a caminho e esperam muito mais de nós!

Energias Renováveis

Num artigo de opinião publicado aqui, Paulo Mendes chama a atenção de alguns assuntos interessantes agora que a discussão sobre as energias alternativas em Cabo Verde – discussão que começa a dar os primeiros passos – ganha maior atenção por parte da imprensa, o que é muito bom para o País. Das referências feitas por Paulo Mendes, a que aponta o estado da Electra é de veras preocupante na medida em que adiantar a implantação de parques eólicos para despejar energia na babel que é a rede da Electra pode significar acrescentar mais problemas em vez de os resolver.
Por outro lado não é menos preocupante o pouco nível de competência e sensibilidade do nosso ministro da economia para as questões da energia. Raríssimas, muito raras são as vezes que o Conselho de Ministros “fala” sobre o assunto e isso diz tudo num País onde a energia depende 95% dos combustíveis fósseis.
Que Cabo Verde tem um potencial invejável para o aproveitamento de energias alternativas ao petróleo a que se pode acrescentar o indispensável envolvimento da Universidade, ninguém (muita gente) parece ter dúvidas. A dúvida reside mais na eficiência política porque até mesmo a oposição faz ouvidos de mercador ou ainda não pensou no assunto.

Boas Notícias

(Jatropha curcas)

"Segurança energética, energias renováveis e desenvolvimento"

Os Inimigos

A Capital, a Cidade, a Praia ao longo do tempo que a viu nascer, crescer e brilhar sempre aturou muitos inimigos. Erosões, vírus, bactérias, buracos, lixo, escuridão, desabamentos, abandono, esgotos entupidos, águas fétidas, poluição, barulho, incompetência. Mas, de longe, o pior dos inimigos tem sido a ignorância. As árvores, esses monumentos à Vida, têm sofrido os piores maus-tratos. A cidade, despida e mutilada, por vezes, parece chorar em silêncio.

Sem Ofensa Para os Criacionistas.

O Pikaia, o primeiro cordado conhecido do Xisto de Burgess. Notam-se as características do nosso filo, o notocórdio, ou eixo central compacto ao longo do lado dorsal, que evoluiu para a nossa coluna vertebral, as bandas musculares em ziguezague (desenho de Marianne Collins)

"(...) O Pikaia é o elo que faltava e o elo final na nossa história da contingência - a ligação directa entre a dizimação de Burgess e a eventual evolução humana. Não precisamos de mais conversa sobre assuntos marginais aos nossos interesses directos - mundos alternativos povoados de vermes em forma de pequenos pénis, de artrópodes marreliformes, onde, em contrapartida, não existem mosquitos, ou de temíveis anomalocarídeos devorando peixes. Rebobinemos o filme da vida até à época de Burgess e voltemos a passá-lo. Se o Pikaia não sobreviver, seremos varridos da história - todos, do tubarão ao cuco e do cuco ao orangotango. E não creio que nenhum jogador de Burgess apostasse grande coisa na sobrevivência do Pikaia.
Portanto, se quisermos fazer a tal pergunta que atravessa todos os tempos - por que existe o homem? - , uma parte essencial da resposta, que toca os limites da explicação científica, deverá ser: porque o Pikaia sobreviveu à dizimação de Burgess."

Stephen Jay Gould - O Xisto de Burgess e a Natureza da História

(A dizimação de Burgess ocorreu há 530 milhões de anos)

O Silêncio Vale Ouro.

Numa interessante “carta ao leitor” da autoria do Editor no último número do JCV, Fábio Murakawa, são apontados dois casos de silêncio oficial perante a denúncia do roubo e negócio de água por parte de alegados funcionários da Electra e o calvário de chatices para quem, depois de pagar, necessita dos serviços do INPS. O Editor tem razão, são só apenas dois casos entre dezenas que vão desde o conhecido roubo de energia eléctrica, negócio de peças com equipamentos do Estado, combustível, utilização indevida de viaturas, concursos públicos viciados e muitos outros. O relatório da ADA confirma esta fraude com a água mas quanto ao resto fica-se apenas pelo diz-se porque a fiscalização é quase nula.
Percebe-se pois porque é tão difícil mudar as apregoadas mentalidades e com elas o estado de pobreza, não fosse esse fado o sustento em poder e dinheiro de milhares de pessoas. O silêncio vale ouro. Quanto mais Estado mais silêncio.

Mistério

O que terá acontecido ao cometa Holmes?

Cabecinha Pensadora

A ONU está mesmo a precisar de uma limpeza em larga escala para ajudar a diminuir "os crimes contra a humanidade"

(ler os comentários)

Convite.

Ontem, domingo, às 10H00.

Hoje, às 10H00.
A noite esteve brilhante... e Marte aqui tão perto.
Segue-se a cura em câmara de frio a ar ventilado a 4ºC. Daqui a 12 ou 15 dias os deuses poderão sentar-se à nossa mesa. Estão todos convidados.

Palavras

o teu calor
sinto-o melhor
sem a espessura das roupas
nem o volume das palavras
antevejo-o quase sempre
na transparência do teu olhar
é negro
o calor dos teus olhos

(tchei)

Eu Também Vejo Assim.

Um referendo contra a inevitabilidade.

Britânica Sem Tempo a Perder.

Conforme Douty, o pinhão-manso foi eleito pela empresa devido à sua alta resistência à seca, fácil adaptabilidade em diferentes países e também por ser um cultivo que não é utilizado para consumo e, portanto, não representa competição direta que possa reduzir a oferta de alimentos no mundo.“Como o pinhão pode ser cultivado em terras de menor valor agrícola e exige pouca irrigação, é uma excelente matéria-prima para o biodiesel”, afirmou Phil New, presidente da BP Biofuels.

sementes de Purgueira (Jatropha curcas)

Boa Pergunta

Os 2 Desafios

Agora que o nosso projecto corre em pista de consulta pública, para efeitos de aprovação do impacto ambiental, e na fé de que não haja alguém por perto alérgico a peixe defumado, é tempo de dizer duas coisas: uma que o projecto BOMMAR só fará sentido com a obtenção da respectiva Licença de Exportação. Não será difícil, basta que se cumpram os critérios estabelecidos por Lei, vamos trabalhar para isso logo a seguir à concessão. Trabalhar muito!
Foram quatro anos de insistência. Uma parte desse tempo decorreu por falta pontual de dinheiro e não apenas por dificuldades burocráticas, é preciso dize-lo, porque não é novidade para ninguém a necessidade de se aligeirar procedimentos para a realização de negócios em Cabo Verde.
Mas há um desafio muito mais difícil, maior e muito mais interessante do que o primeiro mas não impossível: reproduzir o Acanthocybium solandri em viveiro.
A insistência naquele espaço no Porto Mosquito só tem este objectivo. E este objectivo requer a investigação e o trabalho de campo para uma equipa de dois ou três biólogos cabo-verdianos. Mas é possível! Estará mesmo ao nosso alcance!
Se a BOMMAR e essa equipa conseguir esse feito, algumas coisas podem mudar em Cabo Verde. Até o valor das exportações.

USD $90.02

Crude prices over $90 a barrel for the first time in after-hours electronic trade after settling over $89 on declining dollar and supply fears; gas prices head higher too.

Nada nem ninguém consegue “fazer acordar” os nossos responsáveis do seu sono profundo sobre a energia em Cabo Verde. Enquanto o precioso líquido correr nas bombas abastecedoras vão pronunciando até ao enjoo as palavras da modernidade: sustentabilidade, capacitação, competitividade, inserção, global, estruturante, bom caminho, dois dígitos, etc.
As palavras: plano energético, Sol, mar, vento, terra, prevenção ficam para quando a bolha rebentar.
Quanto vai custar a Cabo Verde este soninho?

Jatropha curcas

Sementes de Jatropha curcas (Purgueira) colhidas no lugar de Fontes, Santiago. As plantas que se desenvolvessem destas sementes dariam para produzir cerca de 1.100 litros/ano de biodiesel a partir do 3º ou 4º ano. Até lá produziriam sempre, mas menos. Uma solução bem ao alcance de Cabo Verde onde todos ganhariam, em especial o povo rural.

O Dia

Sem ofensa para ninguém, ontem é que foi o dia da Independência de Cabo Verde.

Parabéns!

Citação

"A Vida é bela" (Stephen Jay Gould)

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Leitura Obrigatória.

No nosso entender, para que a globalização não seja um conceito mistificador, é preciso ter em conta que cada um de nós vive o global a partir de um local. Ou, por outra, que nenhum de nós se situa u-topicamente nem intemporalmente no mundo. Aliás, a noção de proxémica, resgatada por Abraham Moles, destina-se justamente a sublinhar que a nossa percepção do mundo é sempre obtida a partir de uma posição, portanto que a nossa visão é sempre um ponto de vista. Ou, se quisermos, a vista de um ponto. Puxando para o nosso tema, isso significa que as universidades mobilizam, seleccionam, transmitem e reformam o património universal de conhecimentos a partir de motivações locais, regionais e nacionais. Assim sendo, deve-se concluir que a essência da Universidade moderna não se compagina com o Mimetismo. Antes pelo contrário, se há traço que a distingue é precisamente o compromisso de a instituição universitária pensar o seu tempo e lugar.

Delícias Da Época.

Este camarão é de Baía de Nª Senhora da Luz, concelho de S. Domingos, que todos os anos se desenvolve depois das chuvas, ou seja, quando baixa a salinidade na enseada. Há dias o Presidente da Câmara queixava-se do abandono, pobreza e situações de fome naquela freguesia. Acredito que hajam. Mas também acredito que hajam outras alternativas mais dignas que distribuir esmolas, "apoios" ou simplesmente deixar que continuem a extrair areia.
Já é tempo de retirar a palavra "poucos" quando se fala em recursos.

Jatropha curcas

Coloquei na Box.net (Documentos) no template um bom trabalho documental que vale a pena consultar de Joachim Heller - Internationa Plant Genetic Resources Institute, 1996
Physic nut

Narciso Yepes

Variaciones Op.28 de Sor

Muito Turismo, Claro!

O III Encontro Internacional de Turismo da UNOTUR como sempre deu muita confiança antecipada ao futuro do turismo em Cabo Verde. Como sempre esses encontros servem mais para “realçar” as virtudes do sector e menos para ouvir, reflectir e pensar. Há conceitos e frases feitas que se instituíram e por isso falam todos na mesma direcção, isto é, não há dúvidas.
Eu tenho algumas.