O Rei Vai Nu.
Não sei se o monarca Marroquino fez de propósito, mas o que sei é que ele sabia, e sabe muito bem, as condições que Cabo Verde tem para o receber. Não é preciso qualquer aparato, basta mandar um qualquer súbdito qualificado e em 48 horas tem um relatório ao pormenor sobre o que possa implicar a sua deslocação. Em Cabo Verde não há confusões políticas nem religiosas e nem quaisquer confusões que impeçam qualquer sua Majestade de pernoitar.
A agenda era, e continua a ser, interessante para nós Nação cabo-verdiana e para eles Nação marroquina. E até penso que será inevitável um junta mão, mais ano menos ano.
Sem sombra de dúvida que todas as agendas são importantes para todos nós de todas as línguas, tons de pele, credos e paladares.
Mas há qualquer coisa de extraordinário e muito primata em todos nós, povos e seus legítimos representantes, uma atitude muito antiga que é a de fazer de conta que não estamos no mesmo barco.
Daí a importância de sobrepor o acessório (a afirmação) ao importante (a sobrevivência futura).
Porquê uma comitiva de 300 ilustres vassalos e não 600 ou 2000? Porque 300 é um número que se ajusta à nossa incapacidade de resposta como País diminuto mas com acesso, tal como Marrocos, à discussão europeia.
Isto incomoda o poderoso monarca e parece incomodar, por estranho que pareça, alguns filhos da Nação. Ao primeiro compreende-se porque a Sul há alguém que também tem referências europeias, mas aos segundos é de pasmar. Que o diga a maioria dos comentários à notícia. Vale a pena ler.
O Rei em Cabo Verde vai nu.
A agenda era, e continua a ser, interessante para nós Nação cabo-verdiana e para eles Nação marroquina. E até penso que será inevitável um junta mão, mais ano menos ano.
Sem sombra de dúvida que todas as agendas são importantes para todos nós de todas as línguas, tons de pele, credos e paladares.
Mas há qualquer coisa de extraordinário e muito primata em todos nós, povos e seus legítimos representantes, uma atitude muito antiga que é a de fazer de conta que não estamos no mesmo barco.
Daí a importância de sobrepor o acessório (a afirmação) ao importante (a sobrevivência futura).
Porquê uma comitiva de 300 ilustres vassalos e não 600 ou 2000? Porque 300 é um número que se ajusta à nossa incapacidade de resposta como País diminuto mas com acesso, tal como Marrocos, à discussão europeia.
Isto incomoda o poderoso monarca e parece incomodar, por estranho que pareça, alguns filhos da Nação. Ao primeiro compreende-se porque a Sul há alguém que também tem referências europeias, mas aos segundos é de pasmar. Que o diga a maioria dos comentários à notícia. Vale a pena ler.
O Rei em Cabo Verde vai nu.
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