Sem Perdão Futuro
Ontem no telejornal da noite o nosso embaixador na China, pomposo e tranquilo, porque nunca responderá pelos actos do governo, anunciou, intercalado por imagens de gente cordial em troca de salamaleques e elogios culturais, que decorre o “contrato de contrapartidas” para cedência de exploração da nossa ZEE (Zona Económica Exclusiva) à frota de pesca chinesa encapotada, adivinho, por uma empresa estatal chinesa.
A ZEE de Cabo Verde representa em área 12% da “ZEE” chinesa. É, sem dúvida um dos grandes negócios chineses a ocidente que tem vindo a ser conduzido por aquela emergente potência com a lendária paciência que os caracteriza.
O troco dessa irresponsabilidade cabo-verdiana é (tem sido) umas obras públicas “imprescindíveis”, dizem, ao desenvolvimento do País, bolsas de estudo, aumento do consumo de produtos baratos geradores de economia (paralela) e sobretudo, afirmam, “um trilhar de interesses comuns e fraternos aos dois povos”.
Pelas minhas contas essa fraternidade durará talvez 10 anos. O tempo suficiente para a limpeza em larga escala da ZEE cabo-verdiana.
Tenho esperança que uma grande parte dos bons filhos desta terra, incluindo o Presidente da República, se indigne e impeça tão desastroso negócio para o futuro de Cabo Verde.
Por todo o mundo cada vez mais países impõem apertadas regras na defesa dos seus recursos marinhos numa tentativa desesperada de reparar os grandes erros cometidos no passado século que destruiu irremediavelmente grande parte da biodiversidade marinha no planeta. Em Cabo Verde apenas por preguiça política de reestruturar e repensar o sector das pescas, tão vital para a sobrevivência futura do País, é que se cede ao assédio predador de uma grande potência.
Cabo Verde quando acordar desta anestesia será tarde demais e as gerações futuras não perdoarão tamanha negligência.
A ZEE de Cabo Verde representa em área 12% da “ZEE” chinesa. É, sem dúvida um dos grandes negócios chineses a ocidente que tem vindo a ser conduzido por aquela emergente potência com a lendária paciência que os caracteriza.
O troco dessa irresponsabilidade cabo-verdiana é (tem sido) umas obras públicas “imprescindíveis”, dizem, ao desenvolvimento do País, bolsas de estudo, aumento do consumo de produtos baratos geradores de economia (paralela) e sobretudo, afirmam, “um trilhar de interesses comuns e fraternos aos dois povos”.
Pelas minhas contas essa fraternidade durará talvez 10 anos. O tempo suficiente para a limpeza em larga escala da ZEE cabo-verdiana.
Tenho esperança que uma grande parte dos bons filhos desta terra, incluindo o Presidente da República, se indigne e impeça tão desastroso negócio para o futuro de Cabo Verde.
Por todo o mundo cada vez mais países impõem apertadas regras na defesa dos seus recursos marinhos numa tentativa desesperada de reparar os grandes erros cometidos no passado século que destruiu irremediavelmente grande parte da biodiversidade marinha no planeta. Em Cabo Verde apenas por preguiça política de reestruturar e repensar o sector das pescas, tão vital para a sobrevivência futura do País, é que se cede ao assédio predador de uma grande potência.
Cabo Verde quando acordar desta anestesia será tarde demais e as gerações futuras não perdoarão tamanha negligência.
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