terça-feira, 30 de dezembro de 2008
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
sábado, 27 de dezembro de 2008
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
Negócios Da China.
Ou parolice nossa. Talvez seja a definição mais correcta depois de se ler esta notícia. Pelo mundo toda a gente anda a empurrar as frotas de pesca chinesas das suas ZEEs porque provocam estragos ecológicos irreparáveis. Mas em Cabo Verde o governo acha que está podendo e que pode dispor dos recursos naturais do País a seu bel-prazer. Além do mais basta fazer uma conta simples que resultará inevitavelmente desse negócio sem pés nem cabeça: a Zona Económica Exclusiva de Cabo Verde é de 734.265 km2 e a área de jurisdição marítima da China é de 4.700.000 km2 o que significa que a China acrescenta, de bandeja, 15.6% ao seu espaço de pesca.
Espero sinceramente que o Presidente da República que tem demonstrado bom senso e preocupação pelos problemas ecológicos e pelos recursos do País se lembre de pedir esclarecimentos e contas sobre este disparate. Sim, porque não se trata de um "negócio" que traga conhecimento para Cabo Verde em áreas tão importantes para o seu futuro como a piscicultura ou a aquacultura onde os chineses são mestres, trata-se pelos vistos de pôr os nossos recursos halêuticos na moia. Não faz sentido, como não faz sentido andar a distribuir "parcerias estratégias" por dá cá aquela palha.
Espero sinceramente que o Presidente da República que tem demonstrado bom senso e preocupação pelos problemas ecológicos e pelos recursos do País se lembre de pedir esclarecimentos e contas sobre este disparate. Sim, porque não se trata de um "negócio" que traga conhecimento para Cabo Verde em áreas tão importantes para o seu futuro como a piscicultura ou a aquacultura onde os chineses são mestres, trata-se pelos vistos de pôr os nossos recursos halêuticos na moia. Não faz sentido, como não faz sentido andar a distribuir "parcerias estratégias" por dá cá aquela palha.
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
sábado, 20 de dezembro de 2008
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
E O Ali-bá-bá?
Claro, quem mais poderia fazer tanto rebuliço e berreiro contra a anterior administração envolvendo empresas portuguesas que fizeram avultados investimentos e uma tímida tentativa de pôr “ordem” na Electra. Até vieram para rua com umas t-shirts “ou luz ou vai-te“ encabeçados pela associação Pró-Praia que sobre o assunto não diz pevide. A luz fazia-lhes muita falta. Pudera, não era para pagar!
Estes 40 ladrões ( e outros tantos 40) devem ter um Ali-bá-bá. Quem será?
Estes 40 ladrões ( e outros tantos 40) devem ter um Ali-bá-bá. Quem será?
domingo, 14 de dezembro de 2008
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Spreransa
Sempre que o poder muda de mãos mudam as modas musicais e as tertúlias de artistas e letrados. Nada de mal nisso. O sustento para a difusão dessas manifestações de cultura tem inevitavelmente que contar com os subsídios em dinheiro do poder para que pareça um movimento. O Batuque é muito antigo e as suas raízes atravessam o mar para leste. Mas nunca como nos últimos anos houve uma proliferação tão grande de grupos transformando essa expressão popular em folclore com as suas hierarquias e até contabilidade, de resto como aconteceu em toda a parte. O poder precisa de ilustrações e até criou um ministério para esse efeito.
Também nada de mal nisso se tivermos em conta a sinceridade com o Ministro da Cultura fala mesmo em “indústria”. Essa indústria a que se refere o ministro pode estragar muita coisa mas também pode despertar outras coisas interessantes. No caso do Batuque e do Funaná pode despertar a atenção dos compositores populares e eruditos, fazendo moldar as composições para uma estética mais elaborada, criativa e bela. Estas formas musicais que são Festa do Povo prestam-se por natureza da própria criatividade popular a belas e harmoniosas composições. Por isso, compositores precisam-se!
Também nada de mal nisso se tivermos em conta a sinceridade com o Ministro da Cultura fala mesmo em “indústria”. Essa indústria a que se refere o ministro pode estragar muita coisa mas também pode despertar outras coisas interessantes. No caso do Batuque e do Funaná pode despertar a atenção dos compositores populares e eruditos, fazendo moldar as composições para uma estética mais elaborada, criativa e bela. Estas formas musicais que são Festa do Povo prestam-se por natureza da própria criatividade popular a belas e harmoniosas composições. Por isso, compositores precisam-se!
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Muito Boas!
Muito boas, muito boas!
Dizia o meu pai por troça há muitos anos sempre que alguém perguntava: e notícias do seu rapaz?
Muito boas, muito boas! Diria eu hoje se alguém me perguntasse notícias sobre o interesse pela Jatropha – o Ouro Verde que oficialmente Cabo Verde teima ignorar não considerando que este é um gigantesco recurso no combate à pobreza, mil vezes mais eficaz que o paternalismo do Banco Mundial e outras instituições tão ao gosto e interesses de uma nova classe de escuteiros da pobreza.
Em Cabo Verde fala-se ainda em surdina, ao de leve e de esgueira como o fez recentemente o Ministro da agricultura e de vários outros gabinetes. Em Cabo Verde este não é um assunto que interesse ao governo e à oposição que tarda em retirar-lhe o “o” da palavra. Mas pelo mundo, da grande China, à Índia, Brasil, Américas e tantos outros, muitos milhões de hectares de Jatropha (purgueira) estão neste momento a ser plantados, sem serem necessários workshops, encontros e ateliers.
Mas tem-se falado aqui e acolá. A Impressa refere um possível interesse e muitas já são as pessoas que riem menos quando se fala em purgueira. E há quem não perca tempo e já tenha uma boa plantação. E até há boatos que correm e ditos que são verdade e por isso é ver algumas dezenas de mulheres – sempre elas à frente – pelas ribeiras catando sementes sem preço nem referências mas antecipando a boa nova de menos pobreza que o Ouro Verde pode trazer.
Por isso as notícias não deixam de ser muito boas, muito boas!
Dizia o meu pai por troça há muitos anos sempre que alguém perguntava: e notícias do seu rapaz?
Muito boas, muito boas! Diria eu hoje se alguém me perguntasse notícias sobre o interesse pela Jatropha – o Ouro Verde que oficialmente Cabo Verde teima ignorar não considerando que este é um gigantesco recurso no combate à pobreza, mil vezes mais eficaz que o paternalismo do Banco Mundial e outras instituições tão ao gosto e interesses de uma nova classe de escuteiros da pobreza.
Em Cabo Verde fala-se ainda em surdina, ao de leve e de esgueira como o fez recentemente o Ministro da agricultura e de vários outros gabinetes. Em Cabo Verde este não é um assunto que interesse ao governo e à oposição que tarda em retirar-lhe o “o” da palavra. Mas pelo mundo, da grande China, à Índia, Brasil, Américas e tantos outros, muitos milhões de hectares de Jatropha (purgueira) estão neste momento a ser plantados, sem serem necessários workshops, encontros e ateliers.
Mas tem-se falado aqui e acolá. A Impressa refere um possível interesse e muitas já são as pessoas que riem menos quando se fala em purgueira. E há quem não perca tempo e já tenha uma boa plantação. E até há boatos que correm e ditos que são verdade e por isso é ver algumas dezenas de mulheres – sempre elas à frente – pelas ribeiras catando sementes sem preço nem referências mas antecipando a boa nova de menos pobreza que o Ouro Verde pode trazer.
Por isso as notícias não deixam de ser muito boas, muito boas!
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
domingo, 7 de dezembro de 2008
sábado, 6 de dezembro de 2008
Leituras
Porque foram os europeus a conquistar a América e não os nativos americanos a invadir a Europa? Tantas perguntas e tantas surpreendentes respostas sobre a nossa existência nos últimos 13 mil anos são dadas neste livro por Jared Diamond. Uma abordagem científica primorosa que ocupou o autor durante 25 anos. Magnífico.
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